domingo, 19 de abril de 2009

Odio do não odio

Odeio não odiar seu nome. Odeio não odiar seus olhos. Odeio não odiar seu rosto, seus pelos, sua boca, sua pele e sua voz.
Odeio não odiar seu sorriso que brinca com minha mente, mente essa que mente na mentira de te amar.
Odeio não odiar seu cheiro. Odeio não odiar seus cabelos. Odeio não odiar suas mãos, seus pés, seu jeito.
Odeio te amar por inteiro, dedo a dedo, pelo a pelo, amar cada fio de cabelo teu, que me aparecem em pensamentos ligeiros, despertando a cada dia que passa o ódio de não te odiar, de te ter sempre em minha mente, que certamente mente na mentira de te amar, que não cansa de brincar, não cansa de odiar não te odiar.

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